segunda-feira, 30 de julho de 2007

Cruz?


John Stott, no livro " Ouça o Espírito, ouça o mundo"(excelente, recomendo!), alerta-nos para uma verdade incontestável da vida do crente: precisamos centralizar nossa existência na pessoa de Cristo e na mensagem da cruz. Não existe Cristianismo sem Jesus, e também não existe Cristianismo sem cruz! A cruz é elemento essencial da nossa fé. É na cruz, por mais paradoxal que isso seja (afinal, trata-se de um instrumento de morte), que reside nossa esperança de vida eterna. A cruz representa o sacrifício. A cruz é acompanhada de promessas. A primeira delas: ressurreição. Ressureição siginifica, para nós, vida eterna. A ressurreição de Cristo materializou a vitória já conquistada desde antes da fundação do mundo. Vitória de Deus. Vitória de seu povo. Nossa vitória. Amor de Deus = Jesus. Jesus morto e ressurreto = vida eterna dada pelo pastor às suas ovelhas. É necessário e urgente que tenhamos compromisso com a cruz.
Ouçam: é a voz de muitas águas que se aproxima e se intensifica. É no tempo que se chama hoje a chance de fazer conhecida a mensagem da cruz. Deposite-se aos pés da cruz. Ore aos pés da cruz. Celebre a vitória do Cordeiro que nela morreu. Celebre ao Senhor Jesus, Rei dos reis. Ele voltará, aleluia.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

A regeneração humana: em qualquer idade, só por meio de Cristo!


Leiam a notícia. Atentem-se para o pequeno trecho em que se faz referência a uma igreja evangélica que o garoto começou a frequentar!

Só quem muda vidas é Jesus!! Que o mundo descubra essa verdade da salvação!


Pan-Americano 2007

Segunda, 9 de julho de 2007, 08h59 Atualizada às 10h32

"Ex-chefinho" do tráfico prega paz no Pan

Allen Chahad
Direto do Rio de Janeiro
Severino Silva (O Dia)/Allen Chahad (Terra)/Reprodução


Após trabalhar para o tráfico, garoto ajuda a pregar a paz

"Esse garoto era o capeta em forma de gente. Com certeza absoluta seria o próximo chefe do tráfico". A definição é consenso entre os moradores da favela da Rocinha quando falam sobre CDS, 10 anos. Há dois anos, ele ganhou o apelido de "Chefinho" após ser fotografado fingindo com as mãos atirar contra policiais durante confronto com criminosos. Hoje, porém, mudou de vida. Ajudou até a carregar a tocha simbólica para promover a paz nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro.
A história de C.D.S. é parecida com a de muitas crianças dos morros cariocas. Perdeu o pai quando ainda era muito novo e foi abandonado pela mãe. Acabou adotado pelo tráfico e trabalhava de "aviãozinho", entregador de drogas e outros materiais dos criminosos. Porém, destemido e revoltado, se destacava em relação aos demais. No auge de sua relação com o mundo do banditismo, apareceu se equilibrando em um carro blindado brincando de atirar, sem qualquer sinal de medo da operação policial na Rocinha que buscava o chefe do tráfico Erismar Rodrigues Moreira, o Bem-Te-Vi.
"Quantos locais de lazer você viu no morro?", questiona José Ricardo Ramos, o Bocão, após acompanhar a ida da reportagem do Terra à favela da Rocinha. "Essas crianças não têm o que fazer no morro. Precisam gastar energia de alguma maneira. Por isso acabam no crime", completa o professor de surfe e um dos responsáveis pela guinada na vida de "Chefinho". Bocão chegou à Rocinha com apenas 6 meses de vida. Sem nunca ter conhecido seus pais, foi adotado. Como fugiu do mundo do crime? "Sempre fui muito forte. Com apenas 10 anos eu já trabalhava. E me acostumei com isso", explica.
Com uma história de vida muito parecida com a de "Chefinho", Bocão resolveu ajudar o garoto. Enquanto uma família da Rocinha adotou a criança e ofereceu um lar, o surfista apresentou-lhe uma prancha, que serviu de ocupação no lugar do tempo que o menino passava nas ruas. A igreja evangélica também entrou na vida dele. Assim, unindo forças, a comunidade conseguiu fazer com que, segundo eles mesmos, C.D.S. "Chefinho" retornasse à escola e se passasse a ser um aluno dedicado.
Com um semblante muito mais tranqüilo se comparado ao de poucos anos atrás, o garoto recebeu neste domingo a tocha simbolizando o pedido de paz durante o Pan-Americano das mãos do coronel Jorge Braga, responsável pelo 23º Batalhão da Polícia Militar do Leblon. C.D.S. "Chefinho" encerrou o revezamento improvisado que passou pela favela da Rocinha, localizada no morro Dois Irmãos e que separa os bairros de São Conrado e Gávea, na zona sul da capital fluminense.


Redação Terra