quarta-feira, 28 de abril de 2010

Dia 45 – 28/04/2010

"A gente não vai tocar o terror
A gente vai levar a paz do Senhor
É quarta, é quarta, é quarta, é célula!
Rola sempre às oito a célula
Na casa de alguém tem célula
Vem ser da nossa célula!
ôôôôôôôôôôÔô!!!"

Juventude da IPJB

Colossenses 4:14-15
"Lucas, o médico amado, e Demas enviam saudações. Saúdem os irmãos de Laodicéia, bem como Ninfa e a igreja que se reúne em sua casa."

O final das cartas de Paulo costuma ser dedicado às saudações aos irmãos da igreja destinatária e de sua região. É o que ocorre na carta aos colossenses. Nestes versículos, Paulo envia saudações aos irmãos de Laodicéia e a Ninfa, uma irmã cuja casa abrigava uma pequena comunidade. Além disso, transmite as saudações de Lucas e Demas aos crentes de Colossos.

Destaco apenas um aspecto no trecho de hoje. Desde suas mais remotas origens, a igreja cristã utiliza-se de uma estratégia fantástica para alcançar vidas: os grupos pequenos.

É curiosa a acusação de muitas igrejas tradicionais de que tal estratégia carece de fundamento bíblico. Obviamente, a igreja primitiva tinha um motivo forte o bastante para, por si só, conduzir a tal modelo: a perserguição. Reunir-se em pequenos grupos, nos lares dos crentes, era uma estratégia de sobrevivência mais do que de crescimento.

Ainda assim, o fato é que não podemos afirmar ser tal estratégia contrária à Palavra. Superada esta questão preliminar, creio serem os pequenos grupos (células, grupos familiares ou outra denominação que se queira dar) um excelente mecanismo para a difusão do Evangelho, especialmente numa época de individualismo e isolamento como esta.

Permitir que o Evangelho entre na casa de alguém disposto a receber a igreja do Senhor já é maravilhoso. Além disso, a comunhão que o pequeno grupo proporciona não pode, até por questões logísticas, ser experimentada na reunião de toda a igreja em cultos de domingo, por exemplo, principalmente em comunidades médias e grandes.

Finalmente, entendo também que há uma liberdade para discussões e trocas de experiências extremamente valiosa no ambiente de um grupo pequeno. Tal oportunidade é especialmente importante para os novos convertidos, que crescem sobremaneira com a convivência próxima de irmãos mais vividos na fé.

Há muitos outros motivos para abraçarmos a estratégia de pequenos grupos. Se você não faz parte de um, repense! É uma bênção!

Abraços, que Deus te abençoe e até amanhã (faltam 26 dias e 3 versículos)!

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