Capítulo 1 – Seguindo a Deus de perto
- Deus coloca em nosso coração o desejo de buscá-lo; somos incapazes de fazer isso por conta própria;
- Em seguida, como resposta, devemos agir positivamente, exercitando a fé e desenvolvendo a nossa salvação (Fp. 2:12), sem nos conformarmos à velha natureza;
- O crescimento da Igreja depende do crescimento individual dos membros, que se dá a partir do grau de comprometimento de cada um no sentido de “penetrar nas infinitas riquezas de Deus”;
“Encontrar-se com o Senhor, e mesmo assim continuar a buscá-lo, é o paradoxo da alma que ama a Deus.” (p. 13);
- Os exemplos de Davi (ânsia espiritual) e Paulo (Fp. 3: 8);
“É uma tragédia que, nesta época de trevas, deixemos só para os pastores e líderes a busca de uma comunhão mais íntima com Deus. Agora, tudo se resume num ato inicial de ‘aceitar’ a Cristo (a propósito, essa palavra não é encontrada na Bíblia) e, daí por diante, não se espera que o convertido almeje qualquer outra revelação de Deus para a sua alma. Estamos sendo confundidos por uma lógica espúria que argumenta que, se já encontramos o Senhor, não temos mais necessidade de buscá-lo.” (p. 14);
- Não é concebível uma vida cristã sem a produção de frutos; isso se explica pela “ausência de uma sede maior de comunhão com Deus”;
- Nossa postura diante de Deus deve ser simples e sincera, sem fingimentos ou máscaras; não precisamos nos esforçar para impressioná-lo;
- O exemplo da tribo de Levi (Nm. 18:20);
“O homem cujo tesouro é o Senhor tem todas as coisas concentradas nele.” (p. 16)
Capítulo 2 – A voz do Verbo
- A designação de Jesus como o “Verbo” (Jo. 1:1) indica que a comunicação faz parte de sua natureza;
“Essa palavra que vem de Deus é o sopro divino que enche o mundo de potencialidade vital. A voz de Deus é a mais poderosa força que há na natureza e, na realidade, a única força que atua na natureza, onde reside toda a energia pelo simples fato de que a palavra de poder foi proferida.” (p. 19);
- A Bíblia tem seu valor firmado no fato de que corresponde perfeitamente à palavra proferida por Deus;
- A voz de Deus, que se expressa inclusive na própria criação, torna os homens indesculpáveis (Rm. 1:20);
“Quando do céu Deus falou ao Senhor Jesus, muitos homens que ouviram a voz explicaram-na como sendo fenômenos naturais. Diziam ter ouvido um trovão. Esse hábito de apelar às leis naturais para explicar a voz de Deus é a própria raiz da ciência moderna. Nesse universo que vive e respira, há algo misterioso, por demais maravilhoso, por demais tremendo, para que qualquer mente o compreenda. O crente não exige explicações, mas dobra os joelhos e adora, sussurrando: ‘Deus meu’.” (p. 21);
- Não precisamos temer a voz de Deus, mas precisamos, nessa época barulhenta, estar quietos para ouvir;
Capítulo 3 – Mansidão e descanso
“Para fornecer um quadro fiel da raça humana a alguém que a desconhecesse, bastaria que tomássemos as bem-aventuranças e invertêssemos o seu sentido. Então poderíamos dizer: ‘Eis aqui a raça humana’.” (p. 25);
- Mt. 5:5 (“Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra”);
- As bem-aventuranças não são meras opiniões de Jesus, mas palavras de autoridade, decorrentes de alguém dotado de toda sabedoria e, além disso, conhecedor da verdade;
- Carregamos sobre nós um fardo muito pesado:
1. Orgulho: esforço para resguardar o amor próprio; em relação a isso, precisamos aprender a valorizar a avaliação que Deus faz a nosso respeito;
“O homem manso não se importa se alguém for maior do que ele, porque há muito compreendeu que as coisas que o mundo aprecia não são importantes para ele, e não vale a pena lutar por elas. Pelo contrário, desenvolve para consigo mesmo um interessante senso de humor e passa a dizer: ‘Ah, então você foi esquecido, hein? Passaram você para trás, não é? Disseram até que você é um traste sem importância? E agora você está ressentido porque os outros estão dizendo exatamente aquilo que você mesmo tem dito sobre si? Ainda ontem você disse a Deus que não representa nada, que é apenas um verme que vem do pó. Onde está a coerência? Vamos, humilhe-se, deixe de se preocupar com o que os homens pensam’.” (p. 27);
2. Fingimento: desejo do homem de mostra ao mundo o seu lado melhor, ocultando sua verdadeira pobreza e miséria internas; em relação a isso, Jesus nos ordena que sejamos como crianças, satisfazendo-nos com o que temos e somos;
3. Artificialidade: receio de parecermos ser menores, incapazes ou fracassados; daí a relevância da propaganda, que se baseia na preocupação com o exterior;
“A artificialidade é uma maldição que desaparece no momento em que nos ajoelhamos aos pés do Senhor Jesus e nos rendemos à Sua mansidão. Daí para frente não nos incomodaremos com o que as pessoas pensam a nosso respeito, contanto que Deus nos esteja aprovando. Então o que somos será tudo; e o que parecemos ser descerá na escala de valores das coisas que nos interessam. Afastado o pecado, nada temos de que nos possamos envergonhar. Somente o nosso desejo de prestígio é que nos faz querer parecer aos outros aquilo que não somos.”