“Precisamos deixar de lado a apatia, o orgulho, o preconceito e o pecado para buscar a Deus, sem levar em conta as conseqüências. De todos esses impedimentos para a busca de Deus, os últimos dois são os mais difíceis de ser superados – o preconceito intelectual e o autodesejo, isto é, o pecado. Tanto um quanto o outro são expressões do medo, e o medo é o maior inimigo da verdade. O medo faz paralisar a nossa busca. Sabemos que encontrar a Deus e aceitar a Jesus Cristo seria uma experiência inconveniente. Isso envolveria o repensar de toda a nossa perspectiva de vida e o reajustar de toda a nossa maneira de viver. E é a combinação da covardia intelectual e moral que nos faz hesitar. Não encontramos porque não buscamos; não buscamos porque não queremos encontrar; e sabemos que, para ter a certeza de que não encontraremos, não devemos buscar.”
John Stott. In.: Cristianismo Autêntico (2006: 25-26)
Nesse primeiro post, explico a minha motivação para criar esse espaço de discussão acerca da vida cristã e dos desafios impostos aos crentes e à Igreja nessa geração. Apesar do receio de cair no modismo de apontar o dedo acusador a toda manifestação de injustiça, sem que haja uma real correspondência entre a fé e a vivência, creio que o Senhor pode e vai capacitar os seus a permanecerem fiéis, com a disposição de não se calarem ante os absurdos intelectualmente exaltados e as perversões socialmente verificáveis nesses dias.
O Pr. Alcides Martins Junior, da Igreja Presbiteriana do Jardim Botânico – DF, da qual sou membro, trouxe-nos uma mensagem, dirigido pelo Espírito Santo, em que exortou o povo de Deus a não se conformar com este mundo, mas, antes, buscar cumprir o propósito do Senhor por meio: do conhecimento de Deus; do conhecimento de nossa época; da ação efetiva; e da acentuação da diferença (entre nós e a sociedade, por meio da construção de pontes).
John Stott. In.: Cristianismo Autêntico (2006: 25-26)
Nesse primeiro post, explico a minha motivação para criar esse espaço de discussão acerca da vida cristã e dos desafios impostos aos crentes e à Igreja nessa geração. Apesar do receio de cair no modismo de apontar o dedo acusador a toda manifestação de injustiça, sem que haja uma real correspondência entre a fé e a vivência, creio que o Senhor pode e vai capacitar os seus a permanecerem fiéis, com a disposição de não se calarem ante os absurdos intelectualmente exaltados e as perversões socialmente verificáveis nesses dias.
O Pr. Alcides Martins Junior, da Igreja Presbiteriana do Jardim Botânico – DF, da qual sou membro, trouxe-nos uma mensagem, dirigido pelo Espírito Santo, em que exortou o povo de Deus a não se conformar com este mundo, mas, antes, buscar cumprir o propósito do Senhor por meio: do conhecimento de Deus; do conhecimento de nossa época; da ação efetiva; e da acentuação da diferença (entre nós e a sociedade, por meio da construção de pontes).
Especialmente em face de diretrizes políticas e sociais que têm se propagado, a exemplo da lei da homofobia, das discussões acerca do aborto, do uso de células-tronco embrionárias, entre outras polêmicas recorrentes, surge o questionamento sobre o papel do servo de Cristo hoje. Como devemos reagir e nos posicionar diante desses desafios?
Esse trecho de John Stott aponta para o medo paralisante, que freia a busca a Deus. É impressionante a veracidade dessa afirmação do consagrado autor, quando diz que “[...] é a combinação da covardia intelectual e moral que nos faz hesitar”. Nitidamente, ficamos calados e não usamos o poder e a autoridade dados por Deus para anunciarmos sua Palavra, pregando salvação e restauração. O fato é que, conscientes da transformação operada por Deus naqueles que dele se aproximam, preferimos nos manter a uma certa “distância de segurança”. Garantimos o controle sobre nossas escolhas e decisões, a fim de darmos o nosso próprio significado à existência.
Conseqüentemente, nossos objetivos pessoais tornam-se banais. Nossa vida passa a girar em torno da satisfação de desejos imediatos. Tornamo-nos egoístas e insensíveis. Fechamos os olhos às necessidades do próximo. Consideramos o Cristianismo nossa religião e nossa ética, mas não pagamos o real preço de viver para Cristo, para a sua glória e o seu louvor.
É preciso despertar para o Cristianismo prático, ativo, fundado no conhecimento real e pessoal de Deus, de sua pessoa, de sua majestade e soberania. Viver o Evangelho vivo! Essa é a loucura que irá transformar o mundo.
“[...] o Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior,
porém o Senhor, o coração.”
1 Samuel 16:7b
Esse trecho de John Stott aponta para o medo paralisante, que freia a busca a Deus. É impressionante a veracidade dessa afirmação do consagrado autor, quando diz que “[...] é a combinação da covardia intelectual e moral que nos faz hesitar”. Nitidamente, ficamos calados e não usamos o poder e a autoridade dados por Deus para anunciarmos sua Palavra, pregando salvação e restauração. O fato é que, conscientes da transformação operada por Deus naqueles que dele se aproximam, preferimos nos manter a uma certa “distância de segurança”. Garantimos o controle sobre nossas escolhas e decisões, a fim de darmos o nosso próprio significado à existência.
Conseqüentemente, nossos objetivos pessoais tornam-se banais. Nossa vida passa a girar em torno da satisfação de desejos imediatos. Tornamo-nos egoístas e insensíveis. Fechamos os olhos às necessidades do próximo. Consideramos o Cristianismo nossa religião e nossa ética, mas não pagamos o real preço de viver para Cristo, para a sua glória e o seu louvor.
É preciso despertar para o Cristianismo prático, ativo, fundado no conhecimento real e pessoal de Deus, de sua pessoa, de sua majestade e soberania. Viver o Evangelho vivo! Essa é a loucura que irá transformar o mundo.
“[...] o Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior,
porém o Senhor, o coração.”
1 Samuel 16:7b